domingo, 19 de setembro de 2010

Espelhos do Tempo

O rumor das ausências
visitando os espelhos do tempo
alimenta a sede do poema
embriaga o silêncio.

Estéreis acordes
já não convidam à dança
às festividades da alma
à emoção do acalanto,
e uma invasora saudade
arranha as entranhas das
possibilidades...

Melodia encerrada?

Não. A vida faz apenas
uma pausa
e crava nas folhagens dos fatos
as suas irretocáveis verdades.

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